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O poder do diagnóstico: cura ou aprisiona?
Quando a palavra cria realidades no corpo Há muito tempo que observo um fenómeno curioso nas consultas. A maioria das pessoas chega com diagnósticos, não apenas com sintomas. “Tenho hérnia”, “tenho fibromialgia”, “tenho ansiedade”. E quando dizem “tenho”, algo muda na forma como se percebem. É como se, a partir daquele momento, o nome se tornasse uma espécie de identidade. O poder do diagnóstico é tão grande que, em alguns casos, parece redefinir a pessoa. Aquilo que antes e

Rui Terrinha
há 5 dias5 min de leitura
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