Os 3 sinais discretos de que a tua mudança de vida já começou
- Rui Terrinha

- há 2 dias
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Há transformações que não começam com algo que se vê. Começam quando a pessoa percebe que está diferente. O corpo já não reage como antigamente. O que antes era simples agora cansa, o que antes motivava agora pesa.
Vejo isso todos os dias em consulta. Pessoas que chegam com dores, tensão ou fadiga e pensam que é apenas físico. Mas o corpo está a avisar que está fora do ritmo, muitas vezes por causa de stress acumulado.
Como é explicado neste artigo sobre o stress, quando ele se prolonga, o organismo entra num estado de alerta constante que afeta o sono, a digestão, o humor e até o sistema imunitário. Estes sintomas são a forma do corpo mostrar que está a ultrapassar os seus limites e precisa de recuperar o equilíbrio.
Nesse ponto, o corpo mostra que entrou noutro ritmo e que insistir no modo antigo de viver já não resulta.
Outros sinais gerais de uma mudança de vida
Antes de entrar nos três sinais principais, há sintomas comuns que aparecem quando a vida pede transformação:
Cansaço mesmo após descansar
Falta de motivação para coisas que antes davam prazer
Irritação com rotinas antigas
Dificuldade em concentrar-se
Maior sensibilidade a ruídos, ambientes ou pessoas
Vontade de estar mais sozinho
Pensamentos como “já não aguento isto” ou “preciso de mudar”
Sintomas físicos sem explicação médica clara
Estes sinais são a forma de o corpo e a mente comunicarem que o ciclo anterior está a terminar e algo novo precisa de espaço.
1. O início invisível da mudança
As grandes transformações não começam com algo que se vê. Começam quando a pessoa percebe que está diferente. O corpo já não reage como antes, o que antes era simples agora cansa, o que antes motivava agora pesa.
O corpo é o primeiro a avisar que está fora do ritmo. E é aí que começa a mudança interior, mesmo que ainda não se saiba explicar o que está a acontecer.
2. Quando o normal deixa de ser normal
Chega um momento em que o que era aceitável passa a incomodar. O emprego, a relação, a rotina, tudo parece gasto. A pessoa começa a pensar "isto não é normal", “isto já não me faz bem” ou “sinto-me preso”.
Este é o sinal mais claro de crescimento. O corpo e a mente recusam manter um padrão que já não faz sentido. Muitos tentam manter tudo igual, mas quanto mais forçam, mais o corpo protesta com dor, insónia, fadiga ou ansiedade.
3. O afastamento e a crise
Quando a forma de ver a vida muda, o olhar sobre o mundo muda também. Algumas pessoas e ambientes deixam de fazer sentido. Há afastamentos naturais e outros mais dolorosos, mas todos fazem parte.
Depois disso costuma vir uma fase de crise. A vida parece desorganizada, o controlo escapa e o corpo acompanha com tensão, alterações no sono ou doenças que obrigam a parar. Essa fase é o intervalo entre o que era e o que ainda está a nascer.
O papel das terapias neste processo
Nas fases de transição, as terapias ajudam a compreender e organizar o que está a acontecer.
As Constelações Familiares permitem ver padrões que influenciam o comportamento e o estado emocional, como a tendência de suportar tudo sozinho ou de repetir histórias da família. Quando esses padrões são reconhecidos, o corpo e a mente aliviam.
A Kinesiologia complementa esse trabalho ao identificar, através do corpo, onde está o stress e o que o sistema precisa para recuperar o equilíbrio. O teste muscular dá respostas claras sobre o que está a bloquear a energia vital e ajuda a restabelecer o alinhamento entre o físico e o emocional.
Quando se trabalha nestes dois níveis, consciência e corpo, o desconforto deixa de ser um inimigo e passa a ser um guia. O corpo deixa de lutar e começa a colaborar com a mudança de vida que está acontecendo.






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